O café acabou de ser entregue à Julia e com todo a sua doçura formosa de ser adoçou-o por estar amargo. Refletia sobre as questões do amor, pelo fato das pessoas muitas vezes não darem tanto importância para o amor. Com tantos questionamentos em sua mente, indagou-se o porquê da nova geração ter se tornado cada vez mais frio e se restringindo de viver um dos sentimentos mais profundos e lindos que alguém pode sentir o amor com toda a sua intensidade. As decepções amorosas têm se tornado cada vez mais frequentes, mais pessoas congelando os seus corações, e aquela pessoa que está preparada para amar se tornando solitária. Presenciando a todos com cadeados em seus corações, e jogando a chave fora no mar de angustias se afundando para não submergir. O romantismo ainda está intacto em algumas pessoas que fazem questão de revelar seus sentimentos ao deixar o orgulho de lado e convidar o (a) pretendente para ir numa cafeteria e conversarem sobre seus anseios, sonhos e tudo que for de interesse de ambos ou completamente divergente pelo simples fato de saberem mais sobre o outro. O amor ali está sendo colhido da melhor forma possível, mostrando seus interesses sem medo do que pode acontecer no futuro, e que o medo de não dar certo não seja maior da vontade de fazer dar certo. Quando nos desapossamos de ter a experiência de viver uma grande história com alguém, nosso futuro é desfeito e com ela todas as coisas que poderiam fazer você suspirar de alegria é tirado sem ao menos ter o conhecimento de como seria. Entretanto, o amor com toda a sua magnitude tem sua paciência e dá um tempo para percebermos que a salvação do mundo é o amor. E não desistira de você, será persistente, mostrar inúmeras oportunidades de viver o amor, mesmo com um prazo de validade, as experiências vividas serão validas, o quanto aprendeu a ser mais compassivo e tendo a chance de viver os últimos segundos ao lado da pessoa amada. Por isso, entregue-se, viva da melhor forma possível e apesar de ouvir tantas músicas sempre terá uma que tocará mais o nosso ser, nos despertando a vontade de ouvi-lá novamente.